terça-feira, 28 de junho de 2011

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Osphronemidae
Gênero: Betta
Espécie: B. splendens

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
  • Sua origem é a região da Indonésia (sudeste da Ásia)
  • São agressivos (machos) e, num mesmo local, podem brigar violentamente até a morte
  • Possui um ritual de acasalamento, sendo que o macho solta na água uma grande quantidade de bolhas para atrair a fêmea
  • É o macho que fica protegendo os ovos até o nascimento dos alevinos (filhotes de peixe)
  • É uma espécie de peixe bastante resistente e vive em condições simples dentro de um aquário (sem necessidade de equipamentos)
  • Na forma selvagem, o peixe beta possui uma coloração acastanhadada, com tons avermelhados e azulados nas barbatanas
  • Possuem órgãos chamados de labirintos que usam para respirar o ar atmosférico. Portanto, podem viver em águas com pouca quantidade de oxigênio.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: 20 gramas aproximadamente (adulto)
Comprimento: chegam a medir 10 cm aproximadamente (fêmea é menor do que o macho).
Características corporais: possui barbatanas dorsais, cauda redonda e anais compridas e vermelhas.Reprodução: a fêmea põe de 3 a 6 ovos.
 peixe beta

sábado, 11 de junho de 2011

É a maior dor de cabeça de qualquer aquáriofilista, seja ele de peixes tropicais em geral ou só do nosso querido betta splendens.
Vou começar por relevar que a maioria das doenças que atacam os nossos bettas podem ser muito mais facilmente prevenidas com um bom estado da agua e uma boa e saudável dieta alimentar, do que o ter que utilizar qualquer tipo de tratamento, que ate por vezes são insuficientes e acabam sempre por deixar o peixe passar por algum sofrimento durante um determinado tempo e ate em alguns casos ser insuficiente e acaba por morrer.
Vamos dividir as doenças por dois grupos que são as:

Doenças parasitarias, bacteriológicas e derivada por fungos.
Doenças causadas por má alimentação.


Doenças parasitarias, bacteriológicas e derivada por fungos:

Íctio, ou doença dos pontos brancos: a causa de esta doença é devido a mudanças bruscas de temperatura na água, esta é facilmente detectada numa fase inicial quando o peixe esfregasse em tudo o estiver no seu alcance sejam objectos decorativos, tubos, plantas, etc. também o pouco apetite, barbatanas fechadas e a respiração mais repetitiva. Logo no segundo estágio da doença aparecem os pequenos pontos brancos na pele do peixe, é aqui que na realidade percebemos porque o peixe tinha aqueles sintomas todos.
Tratamento: o tratamento de esta doença é bastante fácil, consiste em aumentar a temperatura do aquário com o peixe infectado entre os 30ºC aos 32ºC para aumentar a velocidade de reprodução da bacteria que esta alojada na pele do peixe, logo que abandona a pele do peixe para o fundo do aquário, durante pelo menos três dias que é o tempo de gestação do parasita a esta temperatura. E já que só é possível combater este no estado médio do desenvolvimento a quando nada livremente pelo aquário por isso em simultâneo e durante estes três dias vamos adicionar um parasiticida (eshaexit) que eliminara todas as larvas existentes no estado de nado livre, é aconselhado após este tratamento mudas parciais de agua ate acharem que encontra-se fora de perigo o nosso peixe.

Oodiniose ou doença do veludo: esta doença também por norma é causada por mudanças bruscas de temperatura da agua do aquário e os sintomas muitos parecidos com os anteriormente descritos, falta de apetite, barbatanas fechadas a respiração mais repetitiva e mais a falta de equilíbrio ao nadar, mas também a presença de pontos que mais parecem pequenos flocos de algodão de cor amarelada, e uma doença bastante contagiosa e de fácil contagio, isto acontece quando temos ao nosso peixe betta junto a outros que poderão ser contagiados rapidamente, por isso temos que actuar rapidamente.
Tratamento: adicionamos na água do aquário infectado um bom produto durante o tempo necessário para o tratamento dos fungos (eshaexit e ou esha 2000)

Costiose ou costia: esta doença é causada por vários protozoários, e o peixe apresente sintomas de corpo com aspecto esbranquiçado ou nebuloso, falta de apetite e presença de ramificações vermelhas nas nadadeiras em aquários com algum movimentos na agua costuma localizar-se nas correntes existentes com uma natação ininterrupta, caso não exista nenhuma corrente este ficam junto ao fundo ficando com uma cor apática e uma vez por outra nadam bruscamente para a superfície para respirarem. E em alguns casos extremos perda de tecido que poderá ficar em carne viva.
Tratamento: é adicionado na água aquário infectado um bom produto durante o tempo necessário para o tratamento dos fungos (esha 2000)

Saprolegniose ou doença do algodão: O peixe apresenta tufos semelhantes a algodão na superfície do corpo especialmente na região da boca e olhos e também desenvolvem-se nas brânquias, é derivada por uma bactéria chamada de “flexibater” esta ao penetrar na pele do peixe libertam enzimas que acabam no apodrecimento do tecido em causa, e se for o caso de infecções nas brânquias os peixes morrem rapidamente por asfixia. É uma doença altamente contagiosa espalhando-se facilmente pelo aquário.
Tratamento: com um antibiótico em conjunto a um bom fungicida e logo que detectada a doença (esha2000)

Hidropsia (barriga-d’água): vou tentar ser directo, rápido e sem muitos rodeios, porque? Por ser a única doença que considero como sendo o “cancro” dos peixes em estado avançado ou terminal, por ser um conjunto de sintomas e sinais que surgem no decorrer de certas doenças que vão alterar todos os órgãos internos e ocorre quando há retenção de aguas nos tecidos externos como a pele e alastrando-se rapidamente, e só conseguimos aperceber-nos ou diagnosticar a quando do inchaço e as escamas totalmente eriçadas. Conforme o passar dos dias e digo muitos dias porque o peixe sofre durante longos e lentos dias, vai-se deplorando cada vez mais enquanto os órgãos internos do peixe começam a falhar lentamente causando desta maneira uma morte lenta e dolorosa.
Tratamento: existe no mercado vários produtos que descrevem a melhor maneira de a tratar e como a tratar, eu pessoalmente e como já afirmei anteriormente, como sendo uma doença com um indeterminado conjunto de anomalias a nível dos órgãos internos não vejo tratamento possível, já ouvi varias versões de pessoas que dizem terem salvado o peixe desta terrível doença, mas sinceramente não acho possível, basta só fazer uma pesquisa bastante aprofundada e estudar um bocado sobre a patologia dela, que ficam logo com um esclarecimento mais completo. Em esta, e só em esta doença é que concordo plenamente com o uso da eutanásia, já que evita o sofrimento lento e prolongado do peixe.


Doenças causadas por má alimentação:


A doença da bexiga natatória: são doenças que não são contagiosas, e em que o peixe deixa de ter uma natação sincronizada e muito desajustada, isto deve-se em primeiro lugar a uma má nutrição do peixe principalmente causada pela pouca variedade em nutrientes, em outros casos a super alimentação também pode levar com que aconteça. Normalmente é impossível a sua cura, morrendo em pouco tempo o peixe.
Tratamento: mais que tudo temos que prevenir dando aos restantes uma dieta diferente, tanto em proteínas como em vitaminas, também temos que evitar dar em muita quantidade e durante muito tempo o mesmo tipo de alimento.

Doença dos olhos Inchados (Pop-eye): é quando o olho do peixe apresenta-se como se quisesse sair e um bocado fosco, não é contagiosa nem fatal para o peixe mas temos que a tratar logo. A causa deve-se a má qualidade da agua tanto por excesso de excrementos como restos de alimento não consumido.
Tratamento: eu primeiro que tudo troco a agua do aquário diariamente em 50%, e de cada vez que faço-o coloco umas gotas de aloé vera na proporção de uma gota por cada litro.



Para concluir é de salientar que cada vez que surgir alguma infecção em algum dos nossos peixes, por vezes temos que desinfectar os aquários, redes e todos os materiais que mantiveram algum contacto com o peixe, em certos casos utilizo uma mistura de formol com água na proporção de 5ML de formol para cada litro de água, logo de seguida lavar com abundante água para assim retirar algum vestígio de formol. Em outros casos lavar com abundante água é suficiente, e nunca utilizando al
gum tipo de detergente ou lixívia.
Geralmente os Bettas são mantidos em pequenos aquários chamados “Beteiras”, porém nada impede de serem postos em aquários comunitários, desde que haja muitas plantas e esconderijos. Não costuma brigar com peixes de outras espécies e pode até se mostrar intimidado com a presença de outros peixes. Pode ser mantido com várias fêmeas também. As fêmeas possuem as nadadeiras menores e coloração menos intensa que os machos. São pacíficas e podem ser mantidas juntas em qualquer tipo de aquário.

A manutenção do peixe Betta é considerada bastante simples. Quando ele é mantido em pequenos aquários, sem equipamento de oxigenação e filtragem, deve-se realizar trocas parciais (metade da água) uma ou duas vezes por semana. A cada duas semanas deve-se fazer uma limpeza geral, trocando toda a água. Utilizar água de torneira, após o tratamento com Labcon Protect. O pH da água deve ser monitorado com uso do Labcon Test pH Tropical, devendo ser mantido próximo do neutro (7,0). Outro cuidado importante é, durante o inverno, manter o aquário aquecido à temperatura de 25 a 28 ºC. Para tanto podem ser utilizados aquecedores de pequena potência, próprios para pequenos volumes de água.

Para alimentação dos Bettas oferecer pequenas quantidades diárias de Alcon Mini Betta ou Alcon Betta Mix F.D.Reprodução. O aquário para reprodução de Bettas pode ter cerca de 30 litros, sem pedras ou decoração, apenas com uma planta como a Cabomba. A água deve ser mantida a 15 cm de altura e a temperatura deve estar constante em torno de 28 ºC. É importante que o aquário esteja coberto com uma tampa de vidro. Fêmeas adultas de Betta, com cerca de 5 cm estarão aptas ao acasalamento quando apresentarem o ventre bem volumoso, um ponto branco saliente na região anal (ovopositor) e listras verticais contrastantes com a coloração de seu corpo. Mantenha então a fêmea dentro de um vidro (tipo de conserva) flutuando no aquário onde o macho estará solto, para estimulá-lo a fazer o ninho de bolhas. Liberte então a fêmea, para acasalarem. A desova ocorre quando o macho envolve o corpo da fêmea em um forte abraço, para que ela libere os ovos, imediatamente fertilizados por ele. Antes que cheguem ao fundo, os ovos são coletados pelo macho, com a boca, e colocados no ninho de bolhas. Após a desova total, quando o macho começar a agredir a fêmea, esta deve ser retirada e o macho passa a cuidar sozinho do ninho. A eclosão deve acontecer cerca de 24 a 48 horas após a desova. Após o quarto dia, quando os filhotes já começarem a nadar sozinhos, deve-se retirar o macho e começar a oxigenar a água com uma pedra porosa, já que eles ainda não possuem o labirinto formado.

Os infusórios para alimentação inicial dos Bettas podem ser conseguidos facilmente em culturas com água descansada adicionada de folhas de alface maceradas ou algumas gotas de leite ou ainda casca seca de banana. O importante é ter várias culturas iniciadas em dias diferentes. Evite o excesso de sol para não formar muitas algas. Algumas colheres desta água devem ser colocadas no aquário dos filhotes todos os dias, entre o segundo e o décimo dia após a eclosão. Após o sétimo dia inicie a alimentação com Artemia recém eclodida (náuplios), até que eles já aceitem as rações Alcon Mini Betta e Alcon Betta Mix F.D, o que deve ocorrer a partir dos 30 dias.
Com os cuidados necessários e uma boa dose de atenção e carinho, o Betta será seu companheiro por muito tempo!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Beta, também conhecido como "peixe de briga" pertence à família dos Anabantídeos.
É um peixe originário da Tailândia, e seu nome vem de uma tribo de índios chamados bettah.
Os machos da espécie são muito violentos e não podem conviver com outro macho no mesmo aquário por isso são chamados de peixes de briga.
Em seu habitat natural, os Betas vivem em águas paradas e mal oxigenadas. O Beta, diferente de outros peixes que respiram submersos através das brânquias, consegue retirar oxigênio da atmosfera graças à presença de um órgão auxiliar chamado labirinto. Os aquários específicos para se criar o beta são chamados de betários e medem aproximadamente 15x12x12cm. Este tipo de aquário não necessita de nenhum equipamento, por isso o custo de aquisição e manutenção de um aquário de Beta é muito baixo.
Deve-se trocar parcialmente a água do aquário de um Beta a cada 10 dias, podendo ser água mineral ou filtrada, sempre à temperatura ambiente.
A alimentação dos Betas deve ser através de ração específica encontrada em lojas especializadas e oferecida duas a três vezes ao dia em uma quantidade que o animal consiga comer em minutos. O que sobrar deve ser retirado do aquário.
Peixe Beta: Fácil de cuidar!Os Betas são peixes resistentes que podem viver vários anos desde que você siga estes cuidados:
• Procure deixar o aquário em um local com luz, sem raios de sol direto para evitar que a água fique muito quente;
• Evite deixar o seu peixe em locais com cheiros fortes como tinta, gordura ou em locais muito frios.
• Retire do aquário o excesso de alimento não ingerido. Lembre-se que este aquário não tem filtro.
• Não esqueça de trocar parte da água do seu Betário a cada 10 dias.
• Nunca coloque dois machos no mesmo aquário, pois eles brigarão e provavelmente os dois morrerão.
• Evite variações de temperatura. A temperatura do Betário deve ficar em 25º C. No inverno, uma lâmpada pode ajudar a manter esta temperatura.

domingo, 5 de junho de 2011




Escolheu criar um peixe betta? Então provavelmente você já pesquisou bastante como tratar bem do seu futuro animal antes de ir até o petshop comprá-lo, certo? Se você não aguentou esperar, poderá por seu peixe em apuros. Por exemplo, vejam algumas doenças que ele pode desenvolver:
  • Ictiofitiríase: É causada pelo protozoário Ichthyophthyrius multifiliis, que normalmente se manifesta quando os peixes são submetidos a quedas bruscas de temperatura. No estágio inicial da infestação o peixe se esfrega no fundo e nos objetos de decoração do aquário. As nadadeiras ficam mais fechadas, ocorre perda de apetite e a respiração se torna ofegante.
  • Odiniose: Causada pelo protozoário Oodinium pilullaris. Este protozoário também costuma se manifestar quando ocorrem quedas bruscas de temperatura. Falta de apetite, emagrecimento, respiração ofegante, perda de equilíbrio e numerosos pontinhos dourados conferindo ao peixe uma aparência aveludada, são os principais sintomas desta doença
  • Costiose: Pode ser causada pelos protozoários Ichthyobodo sp. (Costia sp.), Chilodonella sp., Cylochaeta sp. e Brooklynella sp. entre outros. Os peixes apresentam o corpo com aspecto esbranquiçado ou nebuloso, falta de apetite e presença de ramificações vermelhas nas nadadeiras.
Isso é só uma pequena amostragem da grande lista de bugs que o peixe betta possui. Se eu fosse vocês, esperaria pelo lançamento da versão finnal desse peixe antes de correr para o petshop mais próximo. A comunidade é grande, e estão trabalhando firme encima da to do list para lançar uma versão mais confiável e estável.
Até mais!