sábado, 11 de abril de 2015




O Betta Splendens, assim como todos os peixes de cativeiro, está sujeito à uma série de doenças, principalmente transmissíveis. Por isso todo criador deve ter em mente que o maior aliado da saúde do betta é a higiene preventiva. Por que é mais fácil evitar doenças do que curá-las.
Prevenção / Profilaxia
A prevenção é a melhor maneira de evitar doenças.
Regra : Não se usa preventivo em peixes saudáveis
(Colocar uma gotinha de anti-fungo pra peixe não ficar doente é estupidez!)
Quarentena
A primeira de todas as medidas profiláticas é fazer a quarentena de peixes e plantas adquiridos. Os peixes e as plantas devem ser primeiramente desinfetados numa solução de permanganato de potássio(eu uso labcon clean). Depois, os peixes devem ser colocados num aquário de isolamento por um período de 28 dias e só então colocado no aquário. Caso não tenha apresentado nenhum sintoma de doença.
Desinfecção
 Outra questão importante é a desinfecção de aquários e redes. As redes podem ser desinfetadas com em uma solução de água/cloro numa proporção de 20/1(vinte partes de água por uma parte de cloro.), por um período de uma hora. Depois deste processo a rede deve ser bem enxaguada afim de retirar qualquer resíduo de cloro.
 Aquários e betteiras devem ser desinfetados usando o mesmo processo descrito acima. No entanto antes de serem reutilizados devem ficar expostos ao sol, numa solução de água(sem cloro) e sal grosso(1colhe de sopa/L). Afim de eliminar qualquer resíduo de cloro que possa ter sido absorvido pelo silicone.
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS E OUTROS PARASITAS
Protozoários são pequenos seres formados por uma única célula. Podem apresentar duas fases no seu ciclo de vida: a forma de cistos e a forma livre-natante. Na maioria das vezes eles se manifestam quando ocorre uma queda brusca na temperatura da água.
Ictiofitiríase
Nomes comuns: Íctio ou Doença dos Pontos Brancos (Matador de alevinos Nº1)
 É causada pelo protozoário Ichthyophthyrius multifiliis, que normalmente se manifesta quando os peixes são submetidos a quedas bruscas de temperatura. No estágio inicial da infestação o peixe se esfrega no fundo e nos objetos de decoração do aquário. As nadadeiras ficam mais fechadas, ocorre perda de apetite e a respiração se torna ofegante. Surgem então pequenos pontos brancos espalhados por toda a superfície do corpo e nadadeiras. Este ectoparasita apresenta um ciclo evolutivo onde os indivíduos alojados sob a epiderme do peixe (trofozoítos) evoluem até alcançar a maturidade. Posteriormente abandonam o corpo do peixe para se alojar no fundo e/ou se fixar nos objetos do aquário e assim iniciar um processo de reprodução através de várias divisões. Um indivíduo maduro gera milhares de novos indivíduos (tomitos), os quais evoluem para uma forma livre nadante (terontes), forma infestante da doença.
Todos os medicamentos destinados ao combate deste ectoparasita somente conseguem eliminá-lo quando este encontra-se na fase livre nadante, ou seja, na fase de teronte. Portanto, para se erradicar esta parasitose do aquário é preciso que o medicamento esteja ativo durante todo o ciclo de vida do parasita, para combatê-lo quando este estiver na fase de teronte.
Um detalhe importante é que a velocidade deste ciclo é extremamente influenciada pela temperatura. Enquanto um ciclo de vida se completa em 35 dias a 10 ºC, este mesmo ciclo terá duração de 2 dias se a água for mantida a 27 ºC.
Quando a água atinge 32 ºC a reprodução do parasita é prejudicada. Aqui está então um recurso de manejo aplicável durante o tratamento da ictiofitiríase. A elevação da temperatura para a faixa compreendida entre 30 e 32 ºC, aumenta a eficiência dos medicamentos levando ao desaparecimento dos sintomas de forma mais rápida.
Tratamento: Temperatura em 30/32º e uso de parasiticida.
Oodiniose
Nome comum: Doença do Veludo. (Matador de alevinos Nº2)
Causada pelo protozoário Oodinium pilullaris. Este protozoário também costuma se manifestar quando ocorrem quedas bruscas de temperatura. Falta de apetite, emagrecimento, respiração ofegante, perda de equilíbrio e numerosos pontinhos dourados conferindo ao peixe uma aparência aveludada, são os principais sintomas desta doença. Ela é muito contagiosa e espalha-se rapidamente no aquário. Seu ciclo de vida é semelhante ao do protozoário causador do Íctio. É comum constatar sintomas de asfixia nos peixes infectados.
Tratamento: Parasiticida associado com fungicida.
Costiose
Nome comum: Costia.
Pode ser causada pelos protozoários Ichthyobodo sp. (Costia sp.), Chilodonella sp., Cylochaeta sp. e Brooklynella sp. entre outros. Os peixes apresentam o corpo com aspecto esbranquiçado ou nebuloso, falta de apetite e presença de ramificações vermelhas nas nadadeiras.
Tratamento: Parasiticida associado com fungicida.
Olhos Embaçados ou Dactylogirose
Causada pelos trematodos monogenéticos Dactylogirus sp. e Gyrodactylus sp. Os peixes apresentam os olhos cobertos com uma espécie de névoa, inchaço das brânquias, respiração ofegante, falta de apetite e outros sintomas associados às infecções por fungos ou bactérias.
Tratamento: Parasiticida associado com fungicida.
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS
Olhos Inchados (Pop-eye)
Os olhos apresentam-se inchados e com o aspecto "saltado" e fosco. É uma doença causada pela má qualidade da água. Não é uma doença fatal, nem contagiosa e é de fácil tratamento. Ocasionalmente o peixe pode perder o olho afetado.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Peixe Betta ou betta splendens, é também conhecido como o peixe de briga siamês. É um belíssimo peixe ornamental de água doce e um dos preferidos, senão o mais, entre os aquaristas.

Origem: Tailândia - nos arrozais

Características: tido como peixe de briga, os machos brigam constantemente por domínio, levando até a morte. Se um aquário tiver apenas um macho, podem ser mantidas várias fêmeas juntas.

Peculiaridade:
Os bettas podem respirar ar, devido a um órgão que possuem, chamado de labirinto, que permite que retirem oxigênio do ar para respirar.

Alimentação
Deve ser composta por 45 a 48% de proteína, além de vitaminas e minerais balanceadis. Verificar a composição na hora de comprar as rações.
O betta deve ser alimentado de 2 a 3 vezes ao dia, comp equenas quantidades de ração, durante 5 minutos.
Uma vez por semana, dê artêmias ou Bloadwarms congeladas. É fundamental para o perfeito funcionamento do aparelho digestivo do betta.
Caso vai viajar nos finais de semana, é melhor deixar o peixe sem comida do que encher o aquário de besteiras. Por uns 4 dias antes da viagem, dê ao seu betta artemias vivas ou bloadwarms e ração, além de vitamina C. Esta dieta fortalece as reservas do peixe. Na véspera, troque a água da betteira e ponha-a em um lugar iluminado, desde que sem a luz direta do sol.
Troca da Água
Troque a água da betteira uma vez por semana. O ideal é de 3 em 3 dias, para evitar o ataque de bactérias na cauda do betta.
A água deve ser desclorada e descansada. Cuidado com o cloro.
A temperatura deve ser de 25 a 27 graus, especialmente no inverno, quando deve ser utilizado um aquecedor apropriado. Com a alta na temperatura do peixe, o seu metabolismo aumenta e previne contra o aparecimento de doenças.


Reprodução
O casal escolhido deve ter um macho que se arme todo ao ver a fêmea que deve ser gordinha e com o seu oviduto a mostra.
Deixe o casal no aquário e se o macho terminar um ninho de bolhas e a fêmea der o sinal de aceitação (aparecem listras verticais no seu corpo), solte a fêmea e deixe o casal se conhecer. Veririque se a fêmea está apanhando muito ou se estão ocorrendo os abraços.
No final da desov a fêmea deverá estar magrinha. Retire-a e deixe o macho cuidar do ninho.
A eclosão dos ovos ocorrem dem 24 a 48hs e nos primeiros quatro dias eles ficam imóveis, alimentando-se do saco vitelino. A partir daí eles começarão a nadas na horizontal, hora de retirar o macho.
Comece a alimentar os alevinos com infusórias ou água verde nos primeiros 3 dias. A partir do 4º dia, anterne entre micro-vermes e artemia recém eclodida de 2 a 3 vezes ao dia.
partir do 6 dia coloque aeraçõo bem fraca.
A partir do primeiro mês artemias vivas e Blood-Worms.
A partir da terceira semana de nascimento acoluna d'água deve ser elevada 1cm ao dia até atingir 20cm.
Troque sempre uma parte da água para minimizar os efeitos dos hormonios.

Doenças causadas por parasitas e fungos, sintomas e tratamento.

Achyla ou Saprolegnia-Fungos, manchas brancas ou tufos semelhantes a algodão. Use fungicida (exemplo: aqualife - 1 gota para 2 litros).
Oodinium Pillularis- Parasita muito perigoso. Pode devastar um áquario em poucas horas. O primeiro sintoma é falta de apetite, depois a respiração torna-se ofegante ( asfixia) , os peixes vão à superfície, ficam desequilibrados. Pode haver nas escamas um brilho fraco, como veludo. Fungicida ( aqualife 2 gotas para cada 1 litro) e Parasiticida ( Labcom Ictio 1 gota para cada 2 litros).
Costia - Falta de apetite, manchas esbranquiçadas , ramificações vermelhas nas nadadeiras. Fungicida ( aqualife) e parasiticida( labcom Ictio) 1 gotas para cada 2 litros. Ictio - É a doença mais comum. Pequenos pontos brancos nas nadadeiras ou em todo o corpo. nadadeiras fechadas os peixes costumam se esfregar no cascalho ou nas pedras. Parasiticida (labcom Ictio 1 gota para cada 2 litros).

Doenças causadas por bactérias e vírus 

Nadadeiras roidas- Pode ter várias causas geralmente são bactérias. As nadadeiras ficam esbranquiçadas e se desfazem. O ph ácido favorece o seu aparecimento, neste caso, antes de iniciar o tratamento corrija o ph (elevando -o). Bactericida labcom bacter 1 cápsula para cada 25 litros.
Fungos na boca- Grossa camada de fungos na boca parecida com algodão. O fungo pode estar associado à bactérias que se localizam em ferimentos. Fungicida aqualife 1 gota para cada 2 litros e bactericida labcom bacter 1 cápsula para cada 25 litros.
Hidropsia (ventre volumoso)-É causada por bactérias que atacam os órgãos internos paralisando-os . Os peixes ficam barrigudos e com as escamas eriçadas. Pode ser incurável bactericida labcom bacter 1 cápsula para cada 25 litros.
Tuberculose ou barriga seca- O peixe fica magro, com o ventre retraído. Pode ser causada por alimentação de má qualidade e pouco variada. O estado de debilidade do peixe pode tornar a cura difícil. Bactericida labcom bacter.
Olhos inchados (pop-eye)-Pode ser causado por bactérias (tuberculose hidropsia), por fungos ( Ichthyosporidium) ou por vermes. Os sintomas é seus olhos inchados.Paraciticida e bactericida.
Buraco na cabeça (hole-in-head)- Doença dos acarás. Ataca os órgãos internos, causando danos que podem ser irreversíveis. Falta de apetite . na fase final aparecem inchações e perfurações na cabeça e no corpo.Não é muito contagiosa usar bactericida.


D) Doenças causadas por problema na águaÁgua muito ácida-Nadadeiras fechadas , escamas eriçadas, natação irregular , tremores . elevar o ph com labcom alcali veja bula.
Água muito alcalina- Perda de brilho nas escamas, resperação ofegante junto à superfície. Pode haver perda de escamas. Diminuir o ph com labcom acid.



Hidropsia o terror dos criadores!
Hidropsia - A barriga-d'água dos peixes
O que é?
A Hidropsia não é uma doença, mas um conjunto de sintomas e sinais que surgem no decorrer de certas doenças. Ocorre quando há retenção de líquidos na cavidade abdominal, músculos e pele dos peixes, com consequências para todos os seus orgãos.
Quando isto ocorre, o nivel de proteínas do sangue diminui muito, o sangue se dilui, fica aquoso. Ocorre insuficência dos rins e do coração do peixe. Ele não consegue eliminar água de seu organismo. Incha. As escamas, que estão presas a ele só por uma parte, se levantam, eriçam.

Sobrevem lesões nas guelras, intestinos, etc. "A degeneração do coração e dos rins é causada por toxinas que podem ser de origem fermentativa, tumoral ou parasitária". Muita gente considera a hidropsia como uma doença, por isto vemos vários autores, cada um apontando uma causa.
Mas ela não tem só uma causa, porque não é uma doença. É uma síndrome.
A causa mais comum apontada é uma bactéria, a Pseudomonas puntacta. É uma causa importante da hidropsia infecciosa. Mas também na tuberculose, na lepidortose, em algumas viroses e até em aquários com excesso de nitratos pode ocorrer a hidropsia.
Há casos em que não é possivel encontrar um agente causador. Há outras situações que em certos aspectos podem simular a hidropsia: problemas ovarianos em fêmeas e tumores malignos e benignos em certas localizações, a oclusão intestinal, gases, constipação intestinal, etc.

Em quase todas as situações a alimentação errada, como dar sempre o mesmo alimento, principalmente não vitaminados, podem causar o aumento do volume do peixe ou mesmo levar a uma situação mais grave, pois com alimentação errada o peixe tem sua imunidade diminuída.
Mesmo no caso da infecção por P. puntacta, esta só ocorre se o organismo estiver debilitado pelas condições de vida dele. Em todos os casos de aumento global do volume do peixe, parecendo inchado, ele deve ser imediatamente removido para um aquário hospital. 

Prevenção - Quarentena 
A prevenção para todas as doenças é a mesma. E para todas elas a prevenção é o mais importante. Devemos sempre pensar na saúde como um equilibrio entre o hospedeiro (peixe), agente agressor (físico, químico, biológico) e o meio (água).
O aquário é um sistema fechado, tem poder de autodepuração limitado. À medida que esta capacidade vai se esgotando, as condições da água vão piorando. Numa progressão, digamos, logaritmica em relação ao tempo. Até que de repente o sistema entra em colapso.

A água é um solvente universal em nosso planeta. Assim, qualquer agente patogênico (que cause doença) se difunde nela com rapidez, e os peixes vivem nesse ambiente em contato direto com esses agentes. Os peixes têm um sistema imunológico que os defende de muitas agressões, mas não de todas, e principalmente não durante todo o tempo. Eles produzem excreções como fezes, urina, amônia, e nadam num meio em que isto tudo está dissolvido.
À medida em que o nivel desses poluentes vai crescendo, os problemas vão aumentando. Por isto é tão importante evitar a superpopulação, fazer trocas parciais de água, a boa filtragem, a sifonação do fundo, o controle dos parâmetros fisico-químicos, etc.

Pelo mesmo motivo há gente que considera inadequada a formula de 1 cm de peixe para l litro de água, pois 1 cm de um paulistinha não tem o mesmo significado de 1 cm de um acará ou de um kinguio. Melhor seria se o cálculo fosse feito pela relação peso do peixe/litro de agua, tipo 1 g de peixe para 3 ou mais litros de água.


terça-feira, 28 de junho de 2011

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Osphronemidae
Gênero: Betta
Espécie: B. splendens

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
  • Sua origem é a região da Indonésia (sudeste da Ásia)
  • São agressivos (machos) e, num mesmo local, podem brigar violentamente até a morte
  • Possui um ritual de acasalamento, sendo que o macho solta na água uma grande quantidade de bolhas para atrair a fêmea
  • É o macho que fica protegendo os ovos até o nascimento dos alevinos (filhotes de peixe)
  • É uma espécie de peixe bastante resistente e vive em condições simples dentro de um aquário (sem necessidade de equipamentos)
  • Na forma selvagem, o peixe beta possui uma coloração acastanhadada, com tons avermelhados e azulados nas barbatanas
  • Possuem órgãos chamados de labirintos que usam para respirar o ar atmosférico. Portanto, podem viver em águas com pouca quantidade de oxigênio.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: 20 gramas aproximadamente (adulto)
Comprimento: chegam a medir 10 cm aproximadamente (fêmea é menor do que o macho).
Características corporais: possui barbatanas dorsais, cauda redonda e anais compridas e vermelhas.Reprodução: a fêmea põe de 3 a 6 ovos.
 peixe beta

sábado, 11 de junho de 2011

É a maior dor de cabeça de qualquer aquáriofilista, seja ele de peixes tropicais em geral ou só do nosso querido betta splendens.
Vou começar por relevar que a maioria das doenças que atacam os nossos bettas podem ser muito mais facilmente prevenidas com um bom estado da agua e uma boa e saudável dieta alimentar, do que o ter que utilizar qualquer tipo de tratamento, que ate por vezes são insuficientes e acabam sempre por deixar o peixe passar por algum sofrimento durante um determinado tempo e ate em alguns casos ser insuficiente e acaba por morrer.
Vamos dividir as doenças por dois grupos que são as:

Doenças parasitarias, bacteriológicas e derivada por fungos.
Doenças causadas por má alimentação.


Doenças parasitarias, bacteriológicas e derivada por fungos:

Íctio, ou doença dos pontos brancos: a causa de esta doença é devido a mudanças bruscas de temperatura na água, esta é facilmente detectada numa fase inicial quando o peixe esfregasse em tudo o estiver no seu alcance sejam objectos decorativos, tubos, plantas, etc. também o pouco apetite, barbatanas fechadas e a respiração mais repetitiva. Logo no segundo estágio da doença aparecem os pequenos pontos brancos na pele do peixe, é aqui que na realidade percebemos porque o peixe tinha aqueles sintomas todos.
Tratamento: o tratamento de esta doença é bastante fácil, consiste em aumentar a temperatura do aquário com o peixe infectado entre os 30ºC aos 32ºC para aumentar a velocidade de reprodução da bacteria que esta alojada na pele do peixe, logo que abandona a pele do peixe para o fundo do aquário, durante pelo menos três dias que é o tempo de gestação do parasita a esta temperatura. E já que só é possível combater este no estado médio do desenvolvimento a quando nada livremente pelo aquário por isso em simultâneo e durante estes três dias vamos adicionar um parasiticida (eshaexit) que eliminara todas as larvas existentes no estado de nado livre, é aconselhado após este tratamento mudas parciais de agua ate acharem que encontra-se fora de perigo o nosso peixe.

Oodiniose ou doença do veludo: esta doença também por norma é causada por mudanças bruscas de temperatura da agua do aquário e os sintomas muitos parecidos com os anteriormente descritos, falta de apetite, barbatanas fechadas a respiração mais repetitiva e mais a falta de equilíbrio ao nadar, mas também a presença de pontos que mais parecem pequenos flocos de algodão de cor amarelada, e uma doença bastante contagiosa e de fácil contagio, isto acontece quando temos ao nosso peixe betta junto a outros que poderão ser contagiados rapidamente, por isso temos que actuar rapidamente.
Tratamento: adicionamos na água do aquário infectado um bom produto durante o tempo necessário para o tratamento dos fungos (eshaexit e ou esha 2000)

Costiose ou costia: esta doença é causada por vários protozoários, e o peixe apresente sintomas de corpo com aspecto esbranquiçado ou nebuloso, falta de apetite e presença de ramificações vermelhas nas nadadeiras em aquários com algum movimentos na agua costuma localizar-se nas correntes existentes com uma natação ininterrupta, caso não exista nenhuma corrente este ficam junto ao fundo ficando com uma cor apática e uma vez por outra nadam bruscamente para a superfície para respirarem. E em alguns casos extremos perda de tecido que poderá ficar em carne viva.
Tratamento: é adicionado na água aquário infectado um bom produto durante o tempo necessário para o tratamento dos fungos (esha 2000)

Saprolegniose ou doença do algodão: O peixe apresenta tufos semelhantes a algodão na superfície do corpo especialmente na região da boca e olhos e também desenvolvem-se nas brânquias, é derivada por uma bactéria chamada de “flexibater” esta ao penetrar na pele do peixe libertam enzimas que acabam no apodrecimento do tecido em causa, e se for o caso de infecções nas brânquias os peixes morrem rapidamente por asfixia. É uma doença altamente contagiosa espalhando-se facilmente pelo aquário.
Tratamento: com um antibiótico em conjunto a um bom fungicida e logo que detectada a doença (esha2000)

Hidropsia (barriga-d’água): vou tentar ser directo, rápido e sem muitos rodeios, porque? Por ser a única doença que considero como sendo o “cancro” dos peixes em estado avançado ou terminal, por ser um conjunto de sintomas e sinais que surgem no decorrer de certas doenças que vão alterar todos os órgãos internos e ocorre quando há retenção de aguas nos tecidos externos como a pele e alastrando-se rapidamente, e só conseguimos aperceber-nos ou diagnosticar a quando do inchaço e as escamas totalmente eriçadas. Conforme o passar dos dias e digo muitos dias porque o peixe sofre durante longos e lentos dias, vai-se deplorando cada vez mais enquanto os órgãos internos do peixe começam a falhar lentamente causando desta maneira uma morte lenta e dolorosa.
Tratamento: existe no mercado vários produtos que descrevem a melhor maneira de a tratar e como a tratar, eu pessoalmente e como já afirmei anteriormente, como sendo uma doença com um indeterminado conjunto de anomalias a nível dos órgãos internos não vejo tratamento possível, já ouvi varias versões de pessoas que dizem terem salvado o peixe desta terrível doença, mas sinceramente não acho possível, basta só fazer uma pesquisa bastante aprofundada e estudar um bocado sobre a patologia dela, que ficam logo com um esclarecimento mais completo. Em esta, e só em esta doença é que concordo plenamente com o uso da eutanásia, já que evita o sofrimento lento e prolongado do peixe.


Doenças causadas por má alimentação:


A doença da bexiga natatória: são doenças que não são contagiosas, e em que o peixe deixa de ter uma natação sincronizada e muito desajustada, isto deve-se em primeiro lugar a uma má nutrição do peixe principalmente causada pela pouca variedade em nutrientes, em outros casos a super alimentação também pode levar com que aconteça. Normalmente é impossível a sua cura, morrendo em pouco tempo o peixe.
Tratamento: mais que tudo temos que prevenir dando aos restantes uma dieta diferente, tanto em proteínas como em vitaminas, também temos que evitar dar em muita quantidade e durante muito tempo o mesmo tipo de alimento.

Doença dos olhos Inchados (Pop-eye): é quando o olho do peixe apresenta-se como se quisesse sair e um bocado fosco, não é contagiosa nem fatal para o peixe mas temos que a tratar logo. A causa deve-se a má qualidade da agua tanto por excesso de excrementos como restos de alimento não consumido.
Tratamento: eu primeiro que tudo troco a agua do aquário diariamente em 50%, e de cada vez que faço-o coloco umas gotas de aloé vera na proporção de uma gota por cada litro.



Para concluir é de salientar que cada vez que surgir alguma infecção em algum dos nossos peixes, por vezes temos que desinfectar os aquários, redes e todos os materiais que mantiveram algum contacto com o peixe, em certos casos utilizo uma mistura de formol com água na proporção de 5ML de formol para cada litro de água, logo de seguida lavar com abundante água para assim retirar algum vestígio de formol. Em outros casos lavar com abundante água é suficiente, e nunca utilizando al
gum tipo de detergente ou lixívia.
Geralmente os Bettas são mantidos em pequenos aquários chamados “Beteiras”, porém nada impede de serem postos em aquários comunitários, desde que haja muitas plantas e esconderijos. Não costuma brigar com peixes de outras espécies e pode até se mostrar intimidado com a presença de outros peixes. Pode ser mantido com várias fêmeas também. As fêmeas possuem as nadadeiras menores e coloração menos intensa que os machos. São pacíficas e podem ser mantidas juntas em qualquer tipo de aquário.

A manutenção do peixe Betta é considerada bastante simples. Quando ele é mantido em pequenos aquários, sem equipamento de oxigenação e filtragem, deve-se realizar trocas parciais (metade da água) uma ou duas vezes por semana. A cada duas semanas deve-se fazer uma limpeza geral, trocando toda a água. Utilizar água de torneira, após o tratamento com Labcon Protect. O pH da água deve ser monitorado com uso do Labcon Test pH Tropical, devendo ser mantido próximo do neutro (7,0). Outro cuidado importante é, durante o inverno, manter o aquário aquecido à temperatura de 25 a 28 ºC. Para tanto podem ser utilizados aquecedores de pequena potência, próprios para pequenos volumes de água.

Para alimentação dos Bettas oferecer pequenas quantidades diárias de Alcon Mini Betta ou Alcon Betta Mix F.D.Reprodução. O aquário para reprodução de Bettas pode ter cerca de 30 litros, sem pedras ou decoração, apenas com uma planta como a Cabomba. A água deve ser mantida a 15 cm de altura e a temperatura deve estar constante em torno de 28 ºC. É importante que o aquário esteja coberto com uma tampa de vidro. Fêmeas adultas de Betta, com cerca de 5 cm estarão aptas ao acasalamento quando apresentarem o ventre bem volumoso, um ponto branco saliente na região anal (ovopositor) e listras verticais contrastantes com a coloração de seu corpo. Mantenha então a fêmea dentro de um vidro (tipo de conserva) flutuando no aquário onde o macho estará solto, para estimulá-lo a fazer o ninho de bolhas. Liberte então a fêmea, para acasalarem. A desova ocorre quando o macho envolve o corpo da fêmea em um forte abraço, para que ela libere os ovos, imediatamente fertilizados por ele. Antes que cheguem ao fundo, os ovos são coletados pelo macho, com a boca, e colocados no ninho de bolhas. Após a desova total, quando o macho começar a agredir a fêmea, esta deve ser retirada e o macho passa a cuidar sozinho do ninho. A eclosão deve acontecer cerca de 24 a 48 horas após a desova. Após o quarto dia, quando os filhotes já começarem a nadar sozinhos, deve-se retirar o macho e começar a oxigenar a água com uma pedra porosa, já que eles ainda não possuem o labirinto formado.

Os infusórios para alimentação inicial dos Bettas podem ser conseguidos facilmente em culturas com água descansada adicionada de folhas de alface maceradas ou algumas gotas de leite ou ainda casca seca de banana. O importante é ter várias culturas iniciadas em dias diferentes. Evite o excesso de sol para não formar muitas algas. Algumas colheres desta água devem ser colocadas no aquário dos filhotes todos os dias, entre o segundo e o décimo dia após a eclosão. Após o sétimo dia inicie a alimentação com Artemia recém eclodida (náuplios), até que eles já aceitem as rações Alcon Mini Betta e Alcon Betta Mix F.D, o que deve ocorrer a partir dos 30 dias.
Com os cuidados necessários e uma boa dose de atenção e carinho, o Betta será seu companheiro por muito tempo!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Beta, também conhecido como "peixe de briga" pertence à família dos Anabantídeos.
É um peixe originário da Tailândia, e seu nome vem de uma tribo de índios chamados bettah.
Os machos da espécie são muito violentos e não podem conviver com outro macho no mesmo aquário por isso são chamados de peixes de briga.
Em seu habitat natural, os Betas vivem em águas paradas e mal oxigenadas. O Beta, diferente de outros peixes que respiram submersos através das brânquias, consegue retirar oxigênio da atmosfera graças à presença de um órgão auxiliar chamado labirinto. Os aquários específicos para se criar o beta são chamados de betários e medem aproximadamente 15x12x12cm. Este tipo de aquário não necessita de nenhum equipamento, por isso o custo de aquisição e manutenção de um aquário de Beta é muito baixo.
Deve-se trocar parcialmente a água do aquário de um Beta a cada 10 dias, podendo ser água mineral ou filtrada, sempre à temperatura ambiente.
A alimentação dos Betas deve ser através de ração específica encontrada em lojas especializadas e oferecida duas a três vezes ao dia em uma quantidade que o animal consiga comer em minutos. O que sobrar deve ser retirado do aquário.
Peixe Beta: Fácil de cuidar!Os Betas são peixes resistentes que podem viver vários anos desde que você siga estes cuidados:
• Procure deixar o aquário em um local com luz, sem raios de sol direto para evitar que a água fique muito quente;
• Evite deixar o seu peixe em locais com cheiros fortes como tinta, gordura ou em locais muito frios.
• Retire do aquário o excesso de alimento não ingerido. Lembre-se que este aquário não tem filtro.
• Não esqueça de trocar parte da água do seu Betário a cada 10 dias.
• Nunca coloque dois machos no mesmo aquário, pois eles brigarão e provavelmente os dois morrerão.
• Evite variações de temperatura. A temperatura do Betário deve ficar em 25º C. No inverno, uma lâmpada pode ajudar a manter esta temperatura.

domingo, 5 de junho de 2011




Escolheu criar um peixe betta? Então provavelmente você já pesquisou bastante como tratar bem do seu futuro animal antes de ir até o petshop comprá-lo, certo? Se você não aguentou esperar, poderá por seu peixe em apuros. Por exemplo, vejam algumas doenças que ele pode desenvolver:
  • Ictiofitiríase: É causada pelo protozoário Ichthyophthyrius multifiliis, que normalmente se manifesta quando os peixes são submetidos a quedas bruscas de temperatura. No estágio inicial da infestação o peixe se esfrega no fundo e nos objetos de decoração do aquário. As nadadeiras ficam mais fechadas, ocorre perda de apetite e a respiração se torna ofegante.
  • Odiniose: Causada pelo protozoário Oodinium pilullaris. Este protozoário também costuma se manifestar quando ocorrem quedas bruscas de temperatura. Falta de apetite, emagrecimento, respiração ofegante, perda de equilíbrio e numerosos pontinhos dourados conferindo ao peixe uma aparência aveludada, são os principais sintomas desta doença
  • Costiose: Pode ser causada pelos protozoários Ichthyobodo sp. (Costia sp.), Chilodonella sp., Cylochaeta sp. e Brooklynella sp. entre outros. Os peixes apresentam o corpo com aspecto esbranquiçado ou nebuloso, falta de apetite e presença de ramificações vermelhas nas nadadeiras.
Isso é só uma pequena amostragem da grande lista de bugs que o peixe betta possui. Se eu fosse vocês, esperaria pelo lançamento da versão finnal desse peixe antes de correr para o petshop mais próximo. A comunidade é grande, e estão trabalhando firme encima da to do list para lançar uma versão mais confiável e estável.
Até mais!